Para mim, o pai natal é a imagem central das recordações desta época festiva na minha infância. Como estamos em vésperas desta quadra, senti uma vontade enorme de o ser por uns dias!
Ora bem, cá estou eu na minha casa de madeira, com a lareirinha acesa, cheio de laços, papéis de embrulho, prendas por todo lado e cartas infinitas de todas as criancinhas por ler. Em meu redor um cheiro a canela característico dos doces da minha época laboral “OH OH OH”.
Feitas as encomendas mais urgentes para o dia de hoje, decidi continuar a ler as listas
intermináveis das criancinhas e selecionar de entre todos os pedidos aqueles que
estão ao meu alcance. Quando me deparo com uma carta de um menino chamado José,
de 8 anos (pela morada percebi que morava num orfanato) que dizia o seguinte: “
Querido pai natal, sinto-me muito sozinho. A prenda que te pedia era a tua
companhia na noite de natal! Beijinhos, José”. As lágrimas de imediato me
escorreram pela face, pois em tantos anos desta função nunca tinha recebido uma
carta tão pequena, mas tão intensa...satisfazer este pedido é o meu desafio
para este natal! Será que vou conseguir?
Continua no próximo post…
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